domingo, 9 de julho de 2017

Iniciativa quer garantir registro civil para detentos em unidades prisionais

Direitos

De acordo com o CNJ, a iniciativa foi lançada em 2014.

Iniciativa quer garantir registro civil para detentos em unidades prisionais
Foto: Divulgação
BRASÍLIA - O Departamento Penitenciário Nacional desenvolveu uma parceria para garantir o registro civil para detentos em unidades prisionais de 16 estados. O projeto, chamado Identidade Cidadã, tem o apoio da Associação dos Notários e Registradores do Brasil, já promoveu as atividades em 21 presídios brasileiros e tem o objetivo de reverter uma realidade que atinge quase a totalidade dos detentos.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a iniciativa foi lançada em 2014 e atende, nesta primeira fase, penitenciárias femininas e unidades de regime semiaberto. Nas capitais onde já funciona, o projeto busca sensibilizar os cartórios de registro civil e, depois, promove visitas aos detentos para coleta de dados.

O objetivo é possibilitar o acesso dos internos a documentos pessoais que, muitas vezes, se perderam durante prisão ou sequer chegaram a ser expedidos. Sem a carteira de identidade e o CPF, por exemplo, eles também não conseguem participar de projetos sociais nas penitenciárias nem se matricularem em cursos que podem prepará-los para o mercado de trabalho após o cumprimento da pena.

Além do Registro Civil, é possível obter a segunda via da certidão de casamento dos presidiários. De acordo com o Ministério da Justiça, nove em cada dez, ou 91,33% dos detentos brasileiros não têm qualquer documento pessoal em seu prontuário no estabelecimento prisional, o que dificulta a ressocialização.

“Para quem nunca foi preso, a falta de documentos já é grave. Para aqueles que têm contra si o estigma de terem sido presos e muitas vezes condenados por crime, essa falta é um obstáculo invencível para integração”, diz o conselheiro do CNJ, Rogério Nascimento, coordenador do Grupo Especial de Monitoramento e Fiscalização do sistema prisional da Região Norte.Fonte:Imirante.com

Homem é preso em Imperatriz com moto sem placa e tinha um mandado de prisão em seu desfavor


A polícia militar prendeu um homem identificado como Cleiton Silva de Sousa acusado de furto e tinha em seu desfavor um mandato de prisão. 

A prisão se deu no momento em que o acusado passou pela barreira da PM da ferrovia entre Imperatriz e Davinópolis, em atitude suspeita e foi perseguido pelos policiais até a entrada do município onde foi feita a abordagem e constatada as irregularidades.

Os policiais verificaram que a moto sem placa que o acusado conduzia se tratava de um objeto de furto e em seu desfavor havia um mandado de prisão.

Cleiton foi apresentado na Delegacia de Polícia para os procedimentos cabíveis.
Fonte: Asmoimp

Criminosos são mortos em confronto com a PM durante perseguição após assaltos em Balsas



Mortos em confronto com a policia (Crédito foto: Janeto Oliveira)
Nesta sexta-feira (07) A polícia militar recebeu via 190, a informação que havia acontecido 3 assaltos e já estavam na rua 12 bairro Nova Açucena.

A guarnição foi até o local e lá chegando encontrou as vítimas apavoradas que relataram os acontecimentos. Dois assaltantes chegaram em uma moto Titan de cor preta; um ficou na moto enquanto o outro entrou na residência que tinha várias mulheres, armado com um revólver anunciou o assalto, como se não bastasse ainda ficou com a arma engatilhada na nuca de uma criança 3 anos.
Depois de minutos de terror a dupla fugiu.

De posse das informações a PM começou buscas na região e que no bairro CDI, os policiais visualizaram dois homens com as mesmas características citadas. Ao perceber a viatura os dois fugiram em alta velocidade, e no bairro São Francisco o garupa sacou de uma arma e atirou na guarnição, que revidou atingindo os dois. 

Foram identificados como sendo um menor de 17 anos conhecido como ( bombadim) que possui várias passagens pela polícia por delitos análogos a crimes de assaltos, furtos a residências e tentativa de homicídio. 

O comparsa foi identificado por Joelson Pajeú de Sales, 19 anos também com passagens por Assaltos.

Os dois feridos ainda foram socorridos pelo SAMU e conduzidos ao Hospital Balsas Urgente (HBU) mas chegando no hospital não resistiram aos ferimentos e morreram.

Polícia Militar para servir e proteger: Comando do Policiamento de Área do Interior (CPAI) 6 – Sul do Maranhão – 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) Balsas.

Fonte: http://www.diariodebalsas.com.br

Registrado quarto assassinato em três dias na cidade de São Domingos Ma






Mais um assassinato foi registrado na noite de ontem (08) no município de São Domingos do Maranhão, fazendo crescer o alarmante índice de homicídio. O fato se deu no povoado Baixão Grande, localizado as margens da BR 135, a 12 km da sede.

Em conformidade com informações policiais, o ato criminoso se desenhou e consumou por volta das 23:00 horas, no Clube do Galego, após uma ardilosa discussão entre a vítima José Cosme Neto, vulgo Gulica, e Francisco Wilson Silva Oliveira, conhecido como filho da Meruoca, residente na rua do Mini Posto, no mesmo povoado.

No calor da discussão teria havido uma troca de tiros entre os envolvidos, culminando na morte instantânea de Gulica.

Policiais Militares de São Domingos estiveram no local fazendo averiguações sobre o ocorrido e buscas sobre o paradeiro do suspeito, que não foi localizado.

A Polícia Civil irá instaurar inquérito para apurar e investigar o assassinato de Gulica. Com mais essa morte sobe para quatro o número de pessoas assassinadas nos últimos três dias. 

Fonte: Blog do Lobão

sábado, 8 de julho de 2017

Funac diz que adotará providências para casos ocorridos em unidades socioeducativa


“São casos graves, que tiraram duas vidas e nos causaram estranheza por não haver em qualquer das unidades indícios de algo assim. Situações que fogem da normalidade, mas, sobre as quais tomamos todas as providências. O Maranhão vive um cenário de desafios neste sistema, mas sobre o qual estamos preparados para o enfrentamento”, enfatizou a presidente da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), Elisângela Correia Cardoso, em entrevista ao programa Ronda 1290, comandando pelo radialista Silvan Alves, na Rádio Timbira, na manhã desta sexta-feira, 7. A presidente explicou o andamento das investigações sobre a morte de dois adolescentes nas unidades do Canaã e Alto da Esperança, além de enumerar medidas da gestão para solucionar problemas históricos do sistema de ressocialização no estado.
A presidente destacou a surpresa de todos com os ocorridos, considerando que todas as atividades das duas instituições estava acontecendo dentro da normalidade. “Não houve rebelião, nem desavenças, nenhuma alteração da rotina, nenhum sinal que pudesse nos alertar para algo que não é comum em nosso sistema. De imediato acionamos os órgãos de Segurança e Justiça, assim como as instituições de proteção à criança e ao adolescente e familiares dos envolvidos. Estamos à disposição e prestando todos as informações que nos foram solicitadas para solução breve das situações”, enfatizou a presidente da Funac.
Desavenças entre os jovens é uma das linhas de investigação seguida pela polícia. Um dos casos ocorreu no Centro de Juventude Canaã, no Vinhais, que é de internação provisória, sendo a vítima um jovem do município de Pedreiras; e outro, no Centro de Convivência Restaurativa Alto da Esperança, que é de internação, vitimando um jovem da capital. Ambos foram situação de enforcamento e haviam três adolescentes em alojamento na ocasião. Os casos estão sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios, com apoio da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) e acompanhamento dos órgãos de referência da Justiça e de atendimento ao adolescente.
“A realidade maranhense não está entre as piores e é administrável e tolerável, em comparação a outros estados, inclusive do Nordeste. Nós estamos trabalhando para que tenhamos melhores garantias de ressocialização destes jovens e de estrutura das unidades”, reiterou. O Maranhão possui aproximadamente 300 jovens em cumprimento de medidas no sistema e estava a dois anos e sete meses sem nenhum registro de óbito. Em Pernambuco, estes dados sobem para 1500 internos com 50 mortes no período; na Paraíba, 800 internos e nove mortes; na Bahia, 800 internos; e no Ceará, 500 fugas neste prazo. “Estamos encarando a realidade, informando quem nos procura e não temos interesse em omitir os fatos. Não estamos omissos e tomando todas as providências que o caso requer”, garantiu a presidente da Funac.
Elisângela Cardoso enfatizou que todas as unidades seguem uma rotina pedagógica com base na legislação vigente e oferta de capacitação, escolarização e ações esportivas, de cultura e lazer para os jovens internos; assim como a formação de servidores. “Trabalhamos as medidas socioeducativas que constam na legislação e esta determina a privação de liberdade, mas com oportunidades de ressocialização. Temos todos os dados para apresentar do trabalho que vem sendo realizado de forma articulada pelo Governo para enfrentar os desafios dessa instituição, que são históricos”, destacou a gestora, na entrevista.
As capacitações incluem conhecimentos exigidos para quem atua neste setor como rotinas de segurança, mediação de conflito, intervenção e gerenciamento de crises, todos certificados e com registros das atividades. A presidente da Funac citou ainda a existência de 8 obras em andamento, que inclui reforma e construção de unidades, inclusive no interior do Estado, no sentido de ampliar o número de vagas e superar.
No que refere a ações para contenção de ocorrência, Elisângela Cardoso informou que foram destacados coordenadores de segurança e equipes de plantão 24 horas para todas as unidades do sistema na capital. “Como disse e reitero, são enormes os desafios. Todos os dias chegam adolescentes para cumprimento de internação, o que afeta toda a estrutura do sistema e nos exige ações firmes de prevenção e contenção. É o que estamos realizando com todos os esforços e uma equipe aguerrida”, concluiu.
Fonte: Blog do Luis Cardoso

Grupo de idosos é preso acusado de estelionato


Uma mulher também foi presa no bairro do João Paulo sob a mesma acusação.

Os idosos foram presos ao tentar sacar dinheiro de um benefício com documentos falsos
Os idosos foram presos ao tentar sacar dinheiro de um benefício com documentos falsos - Divulgação
SÃO LUÍS - A polícia encaminhou no período da manhã de sábado (8), os idosos Jucirío da Luz Frazão, de 68 anos; Maria de Fátima Ribeiro, de 73 anos; Maria das Dores Lopes, de 77 anos; e Antônia da Conceição Matos, de 53 anos, ambos acusados de estelionato. O delegado da Delegacia da Cidade Operária, Batalha, disse que eles estavam utilizando documentos falsos para sacar dinheiro de um benefício em um banco, no Anil.

A polícia também encaminhou Maria de Jesus Rodrigues de Sousa, Dijé, para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Ainda segundo a polícia, ela é acusada de cometer saques de benefícios de pessoas já falecidas e realizar empréstimos fraudulentos.

O superintendente Estadual de Investigações Criminais (Seic), delegado Thiago Bardal, informou que havia dois mandados de prisão contra Dijé pelo crime de estelionato. Uma ordem judicial foi expedida pela comarca de Pinheiro, enquanto, o mandado pela cidade de São José de Ribamar.

A prisão ocorreu na noite da última sexta-feira, no João Paulo, e a detida foi apresentada na Seic, no Bairro de Fátima, onde tomaram as devidas providências. “Dijé vem cometendo esse tipo de crime desde o ano de 2006”, declarou o delegado.

30 policiais investigados ou presos este ano no MA

Militares e civis respondem a inquéritos sob acusação de crimes como corrupção, extorsão, estupro, roubo, assalto a bancos e a carros-fortes, ocultação de cadáver, assassinatos, entre outros; até agora, só dois foram excluídos da PM

Cabo Karuzo foi expulso da PM e condenado a 35 anos de prisão
Cabo Karuzo foi expulso da PM e condenado a 35 anos de prisão (Foto: Arquivo)
SÃO LUÍS - Trinta profissionais da área de Segurança Pública, lotados nas Polícias Civil e Militar, foram presos ou estão sendo investigados sob acusados de cometerem atos criminosos neste ano. Esses crimes, segundo a polícia, são de corrupção, extorsão, estupro, roubo, assassinato, ocultação de cadáver ou até mesmo participação em organizações criminosas interestaduais, especializadas em assalto a banco ou a carros-fortes.

Ainda neste ano, o Conselho de Disciplina da Polícia Militar já expulsou da corporação dois militares. Uma das expulsões foi do cabo Karuzo Silva Oliveira, em abril. De acordo com as informações da polícia, Karuzo respondia pela suspeita de ser integrante de um bando especializado em assaltos a banco no Maranhão e em outros estados. O Conselho definiu o militar como culpado das acusações, que foram investigadas pela Polícia Civil, e decidiu por unanimidade excluí-lo da PM.

O cabo, que era lotado no 3º Batalhão da Polícia Militar, em Imperatriz, foi preso nessa cidade no dia 1º de junho do ano passado, sob suspeita de ter participado do assalto a uma agência bancária em Buriticupu, no dia 6 de abril de 2016. Ele foi condenado a 35 anos de reclusão em regime fechado.

O outro expulso da instituição foi o cabo José Antônio Corrêa Cruz, conhecido como cabo Cruz. Ele, inclusive, após sair da corporação, foi preso no estado de Tocantins em cumprimento a uma ordem judicial da Comarca de Amarante pelos crimes de roubo e ameaça de morte, fato ocorrido no dia 4 de abril deste ano. Até a última sexta-feira, o ex-militar ainda estava preso, à disposição da Justiça, na unidade prisional de Imperatriz.

Prisão mantida
Na última terça-feira, 4, o Poder Judiciário manteve a prisão do delegado titular do 1º Distrito Policial de Açailândia, Thiago Gardoni Filipine, e de três membros de sua equipe - o investigador Glauber Santos da Costa, a escrivã Silvia Helena Alves e o carcereiro Mauricélio da Costa Silva, - e do advogado Erick Nascimento Carosi. Eles participaram da audiência de custódia, que ocorreu no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau, presidida pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Francisco Ronaldo Maciel.

Os policiais civis e o advogado foram presos no dia 28 do mês passado, na cidade de Açailândia, acusados de organização criminosa e corrupção. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, a equipe do delegado Thiago Filipine estaria realizando prisões na cidade e, para liberar os suspeitos, na maioria das vezes acordado com o advogado Erick Nascimento, era cobrado determinado valor, dependendo da situação financeira do detido. O grupo também prendia pessoas sem qualquer procedimento contra elas, que eram soltas mediante pagamento.

Investigados
A Corregedoria da Polícia Militar abriu, no começo do mês passado, um inquérito administrativo para apurar a conduta do soldado Anderson Pereira Barros, de 28 anos, que é lotado no 6º Batalhão. Ele foi preso, no dia 29 de maio, em companhia de Lucas Lima Souza de Andrade, suspeitos de terem roubado o celular de uma pessoa, na Avenida Litorânea.

No dia 30 de maio, os policiais militares do Maranhão, Brenno Duarte Bezerra e Jhon Mike Barros de Sousa, foram presos com o soldado da PM do Pará, Jack Helson Nascimento Assunção, durante a Operação Diamante, na cidade de Imperatriz, pelo crime de homicídio. As prisões ocorreram em cumprimento a uma ordem judicial expedida pelo juiz Marco Antônio Oliveira. Os maranhenses foram soltos no último dia 3 por meio de habeas corpus, mas continuam respondendo ao inquérito.
Também em maio, dia 2, o policial militar do estado do Pará Fábio Henrique Leite dos Santos foi preso na cidade de João Lisboa, em companhia de dois amigos, identificados apenas como Lucas e Adriano. Segundo a polícia, eles foram apontados como autores do assassinato a tiros de Adailton Nobre Lima, durante uma cavalgada ocorrida no dia 30 de abril deste ano, em Buritirana.
Sete policiais, do 3º e 14º Batalhão da Polícia Militar, que se encontravam com Fábio Henrique, foram alvos do Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Maranhão. O coronel Marcos Antonio Lima disse que os policiais foram omissos, porque não tomaram providências e deixaram o militar do Pará matar um homem sem motivo.

Também está respondendo a Inquérito Policial Militar (IMP) o coronel da Polícia Militar Marco Antônio Terra Schutz por ter agredido, na madrugada do dia 1º de junho deste ano, sua namorada, a soldada Alexandra. As agressões ocorreram fora e dentro do quartel do comando da PM, no Calhau. O caso também está sendo investigado na Delegacia Especial da Mulher (DEM).
Prisão irregular
 
As Corregedorias da Polícia Militar e da Civil estão investigando a morte do técnico agrícola Ariovaldo Ferreira Brito, de 38 anos, e a prisão irregular de Galdenice Ferreira Brito, de 32 anos, na cidade de Loreto. O irmão das vítimas, Reginaldo Brito, de 41 anos, afirmou que a sua família ainda sofre as consequências desse ato ilegal cometido por profissionais da área de segurança. “No momento, queremos justiça e que os culpados possam ser punidos de acordo com a lei”, desabafou Reginaldo Brito.
Ainda segundo informações de Reginaldo Brito, no mês de outubro do ano passado policiais militares e civis prenderam Ariovaldo Brito, de forma irregular, com apoio do delegado da cidade. Na cela, o detido teria sofrido agressão e morreu no hospital público, em Imperatriz.

Ele afirmou ainda que, no começo deste ano, essa mesma equipe teria prendido, também de forma irregular, Galdenice Brito, em Loreto. Ela teria ficado presa na mesma cela em que Ariovaldo Brito tinha sido violentado fisicamente.

Organização criminosa
A equipe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) investiga a participação de militares em organizações criminosas. No começo do mês passado, a polícia prendeu na cidade de Bela Vista, Heverton Soares Oliveira, o policial militar Mailton Pereira e Marcos José de Sousa, acusados de roubo e explosão de banco.

Com o trio, foram apreendidos quatro fuzis AR/MA 5.56, três pistolas, duas 9 mm e uma PT-380; uma submetralhadora UZI-israelense; um revólver calibre 38, além de munição, três carregadores de pistola 24/7 e um rádio comunicador. Para o superintendente da Seic, delegado Thiago Bardal, há outros militares envolvidos nesse esquema criminoso.

Ainda em maio deste ano, foi preso o policial reformado Francisco da Silva Sousa, o Da Silva, na cidade de Açailândia, acusado de liderar um grupo de extermínio e de ter participado do assassinato do ambientalista Raimundo Rodrigues, no dia 25 de agosto de 2015. Esse crime ocorreu na cidade de Buriticupu.

No dia 9 de fevereiro deste ano, ocorreu a prisão do ex-policial militar Gileandro Silva Oliveira, em Goiânia. A polícia informou que esse detido também faz parte de um bando organizado, que age na Região Tocantina e é acusado de sequestrar e matar a tiros o empresário Sandes Emanoel Queiroz, no ano de 2011.

Mais ocorrências
No dia 24 de fevereiro deste ano, o soldado da Polícia Militar Orlando de Santana Fernandes Júnior, de 32 anos, foi preso em São Luís Gonzaga. Ele é acusado de ter estuprado uma criança de 12 anos. Esse fato teria ocorrido no dia 14 desse mês, quando a vítima estava indo para a igreja.

Também em fevereiro, no dia 4, foi divulgado um vídeo nas redes sociais que mostrava, de forma clara, o soldado da PM do Maranhão José Hilton Machado empunhando uma arma de fogo em meio a uma multidão, na prévia carnavalesca em um clube, na cidade de Teresina, no Piauí.

No dia 6 de março deste ano, o cabo da reserva renumerada, Antônio Aprígio da Silva, foi preso em Coroatá e encaminhado para o quartel da corporação naquela cidade, acusado de porte ilegal de arma de fogo e munições de calibres diversos. No dia 28 de fevereiro, foi preso em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo, o cabo David Santos Pacheco, de 30 anos, na Estrada da Mata, em São José de Ribamar.
No dia 21 de março, o perito do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim), Sandro Luiz Araújo de Sousa, foi preso, suspeito de vender armas de fogo, que estavam em poder do Icrim. A prisão ocorreu no Maiobão, em Paço do Lumiar, e o perito foi flagrado vendendo uma submetralhadora ponto 40 com carregador para Joubertson Cabral Sampaio por um valor de R$ 10 mil. No veículo do perito, foram encontradas uma pistola 740, várias munições e uma espingarda de pressão 5.5.

No mês passado, o tenente-coronel da Polícia Militar Miguel Gomes Neto agrediu fisicamente a sua esposa, a agente penitenciária Clodiany Carvalho Garcia, como ainda se matou, na cidade de Barreirinhas. Inclusive, no dia 8 de janeiro do ano passado, esse militar foi filmado por um cabo, a quem agrediu, e ainda lhe apontou a arma na cabeça, no quartel da cidade de Bacabal.
Caso Buriticupu
 
Mais de seis meses depois do desaparecimento do cabo Júlio César da Luz Pereira e do soldado Carlos Alberto Constantino Sousa, ambos da Polícia Militar, ocorrido no dia 17 de novembro do ano passado, na cidade de Buriticupu, a Polícia Civil chegou à conclusão da participação, no caso, de militares que seriam integrantes de uma organização criminosa, suspeita de cometer crimes de extorsão, ameaça, roubo e apropriação indébita na região de Buriticupu.

Esse foi o resultado do inquérito instaurado pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), que transcorreu em segredo de Justiça. Os acusados, identificados como tenente Josuel Alves de Aguiar e os soldados Tiago Viana Gonçalves e Gladstone de Sousa, foram presos, mas soltos neste mês por ordem judicial.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) informou que não compactua ou mesmo legitima condutas ilegais, supostamente praticadas por seus membros, ou quaisquer atitudes que violem o respeito à dignidade humana. E que todas as ilegalidades são encaminhadas à Corregedoria. l

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