A Polícia ouviu a mãe e uma irmã da suspeita de ter abandonado o bebê na manhã desta terça-feira (18). O corpo foi encontrado na área do Campus da UFMA no bairro Bom Jesus.
Recém-nascido é encontrado dentro de sacola plástica em campus da Ufma de Imperatriz
A Polícia Civil de Imperatriz já ouviu a mãe e uma irmã de Gigliete Silva de Sousa, que é suspeita de ter abandonado um recém-nascido dentro de uma sacola plástica na manhã desta terça-feira (18). O corpo foi encontrado na área do Campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no bairro Bom Jesus.
A mãe, Maria Rita Teixeira, e a irmã, Gileane Silva de Sousa, foram conduzidas à Delegacia Regional de Imperatriz para prestar depoimento. Elas disseram que não sabiam da gravidez de Gigliete.
“Segundo o relato, elas não sabiam da gravidez, mas reconheceram a vestimenta em que a criança estava envolvida. Segundo elas, a filha trabalha em uma lanchonete da Universidade Federal. O último contato que a filha teria mantido foi quando ela informou à mãe que estaria vomitando, mas passava bem, sem dar maiores detalhes. Agora a informação q e chegou para a polícia é diferente das prestadas pela família”, afirmou o delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão.
O laudo da perícia apontou que o bebê, de sexo masculino, nasceu com vida, provavelmente na madrugada. O recém-nascido estava dentro de um saco plástico e ainda tinha cordão umbilical quando foi encontrado.
“A criança respirou, nasceu com vida, mas morreu por asfixia decorrente da aspiração do resto do parto. A gente vai apurar agora em que circunstância esse fato ocorreu para que seja verificado se há alguma responsabilidade penal a atribuir à genitora da criança”, informou o delegado Praxísteles Martins.
A polícia também já esteve na casa de Gigliete, que reside no conjunto habitacional Teotônio Vilella. Os parentes dizem não saber do paradeiro dela, que já é considerada foragida. A polícia também investiga o envolvimento de familiares no caso.
“Chama também a atenção o fato de que algumas famílias pediram que mãe e tia não colaborassem com a polícia naquele primeiro momento. Ou seja, não expluímos nesse primeiro instante a participação de familiares na morte dessa criança”, contou o delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão.
Por G1 MA — São Luís

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