terça-feira, 15 de janeiro de 2019

60 anos da morte do construtor da Belém-Brasília DESTAQUES, DESTAQUES., GERAL


BERNARDO SAYÃO: SEMEANDO ESTRADAS, COLHENDO CIDADES
--- Após acidente no Pará, Sayão morreu em Açailândia em 15/01/1959


Em 15 de janeiro de 1959, às 19 h, em Açailândia (MA), morria Bernardo Sayão.

Na localidade denominada Ligação, no estado do Pará, uma árvore (ou um pesado galho) caiu sobre ele, na barraca em que estava (há versões de que Sayão se encontrava em um jipe).

Apesar dos gritos de trabalhadores, o acidente foi fatal. Partes do corpo esmagadas; ossos expostos. Mas  -- conta-se --  Sayão, sangrando, mantinha-se de pé.

De helicóptero, foi levado para Açailândia, onde deu seu último suspiro.

No dia seguinte, 16 de janeiro de 1959, o corpo de Bernardo Sayão chega a Brasília, onde tinha residência e onde seu corpo foi sepultado.

Foi o primeiro enterro no cemitério cuja construção o próprio Sayão iniciara, quando ele, como diretor-executivo da empresa pública Novacap, ajudava Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil, a erguer a nova capital do país. Sayão tinha 57 anos.

* * *

O engenheiro agrônomo Bernardo Sayão semeava estradas e colhia cidades. Seu trabalho foi responsável pelo surgimento ou dinamização de diversos municípios brasileiros, no Maranhão e em outros estados.

Pessoa de grande estatura, moral e física, construiu estradas, histórias, exemplos. Foi homem de confiança do presidente Juscelino e líder na construção da rodovia Belém—Brasília, a rodovia que deu vitalidade às comunidades por onde passava, em especial Imperatriz e Açailândia.

A energia, o coleguismo, o entusiasmo e a capacidade realizadora, tudo isso enfeixado em 1,84 m de altura e tórax de respeitável largura compunha em Bernardo Sayão uma figura de pessoa e personalidade incomum.

Bernardo Sayão Carvalho de Araújo nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 18 de junho de 1901, filho de João Carvalho de Araújo e Alice Sayão Carvalho de Araújo. Nessa época, o Rio de Janeiro era a capital federal do Brasil.

Quando menino, já demonstrava “ser amante da natureza, dos animais, enfim, de tudo o que Deus criou”, como registra em livro sua filha Léa Sayão.

“Fazia acampamento no quintal de casa e, adolescente, escalava o morro de 530 metros aos fundos do colégio onde estudava, em Nova Friburgo (RJ)” -- relata a jornalista Conceição Freitas, no "Correio Braziliense" de 17 de janeiro de 2001. O colégio, o Anchieta, onde Sayão fez seu curso ginasial.

Não era de estranhar, portanto, que Bernardo Sayão optasse por estudar Agronomia e Veterinária. Em 1929, formou-se em Agronomia pela escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Minas Gerais, depois de ter estudado em outras duas grandes escolas, a Escola de Agronomia Luís de Queirós (ESALQ), de Piracicaba (SP) e a Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro.

Casou-se duas vezes. Primeiro, com Lygia Mendes Pimentel, em 1925, quando ainda estudava em Belo Horizonte. Com ela teve duas filhas, Laís e Lea. Lygia morre em 1935, aos 35 anos, e Bernardo Sayão passa cinco anos viúvo. Um dia, em uma barca de transporte de pessoas, do Rio de Janeiro a Niterói, conhece Hilda Fontenelle Cabral. Em 1941 saiu da viuvez e casou com Hilda, com quem teve mais quatro filhos: Fernando, Bernardo Filho, Lia e Liliane.

*

Rio de Janeiro... São Paulo... Minas Gerais... Paraná... Goiás... Brasília... Maranhão... Pará... Amazonas... Mato Grosso... Tocantins... Por onde passou, Bernardo Sayão deixou marcas de sua ação e personalidade. As cidades de Ceres e Rialma, no estado de Goiás, devem sua existência ao trabalho de Sayão, que era o responsável pela Colônia Agrícola Nacional, nomeado pelo presidente Getúlio Vargas, em 1941.

Consta que Getúlio se impressionara com os comentários de um assessor sobre a capacidade de Bernardo Sayão e prontamente convidou-o para implantar uma colônia no interior do Goiás, como parte da “Marcha para o Oeste”, um plano de interiorização do desenvolvimento. O assessor era Luís Simões Lopes, ex-colega de faculdade de Bernardo Sayão e criador da Fundação Getúlio Vargas, uma das mais respeitadas escolas de Administração e Economia do País.

No estado de Goiás, o prestígio de Sayão era tanto que, em outubro de 1954, foi eleito vice-governador, com total de votos superior ao do governador eleito, José Ludovico de Almeida. Foi governador do Goiás durante três meses, no início de 1955.

Em 1956, como diretor da NOVACAP (a Companhia Urbanizadora da Nova Capital), supervisionou a execução do Plano Piloto na construção de Brasília. Depois, em maio de 1958, convidado pelo presidente Juscelino Kubitschek, foi supervisor da RODOBRÁS (a Comissão Executiva da Belém—Brasília).

Bernardo Sayão construiu estradas e cidades. Por elas empregou todo o seu esforço, sua experiência, seu dinamismo. Por elas deu a vida e por elas morreu. Isto aconteceu no dia 15 de janeiro de 1959, no lugar de nome Ligação, no estado do Pará.

Naquele lugar estava sendo construída uma pista de 1.500 metros, para receber, provavelmente, o avião do presidente Juscelino. Uma árvore (acredita-se que um jatobá), que já estaria morta e se mantinha amparada por cipós, acabou se soltando e caindo, acertando lá embaixo Bernardo Sayão (há versão de que teria sido um galho que se desprendera). Era perto de meio-dia e o engenheiro foi levado para Açailândia (MA), onde aguardou inutilmente assistência médica especializada, que era para vir de um hospital militar de Belém (PA).

Às 19 horas, o homem que foi chamado de “O Último Bandeirante” deu o último suspiro.

Quando a notícia se espalhou, as cidades à margem da estrada emudeceram. Surpresa e incredulidade: contava-se que era a primeira morte na construção da BR. E logo quem!

Em Brasília, sem necessidade de comunicado oficial, máquinas e braços pararam, panos pretos tremularam em lojas e casas.

Surpresa e ironia: Bernardo Sayão seria o primeiro a ser enterrado no cemitério da Capital Federal, o Campo da Esperança, o mesmo que ele havia demarcado antes de se embrenhar nas matas amazônicas para levar integração e desenvolvimento a um lado esquecido do Brasil.

Em sua homenagem, Juscelino Kubitschek deu o nome oficial de Rodovia Bernardo Sayão à BR Belém—Brasília.

O NOME

O nome Bernardo vem do germânico "Bern-hard" e significa “urso forte” ou “forte como um urso” ou, em sentido figurado, “guerreiro forte”. Também é nome de um santo -- São Bernardo, comemorado em 20 de agosto -- que fundou em 962 um mosteiro na região dos Alpes (Suíça). Nesse mosteiro os monges aperfeiçoaram uma raça de cão de até 75 cm de altura, pelagem densa, orelhas curtas e cauda comprida, que se tornou famoso por socorrer pessoas perdidas na neve e vítimas de tempestades e avalanches. É o cão "são-bernardo".

O PUNHAL

Bernardo Sayão tinha um punhal de estimação. Andava sempre com ele. Era usado para pequenos serviços. Com o punhal, Sayão até tratava pequenos animais encontrados na floresta e que serviam de alimento, conforme testemunha Maria Divina da Silva Duarte, grajauense radicada em Imperatriz. Dona Divina conheceu o engenheiro em Açailândia; seu marido, Sady de Melo Duarte (já falecido), trabalhava com Sayão, efetuando o pagamento do pessoal que construía a rodovia. Bernardo Sayão chegou a frequentar a casa do casal, em Açailândia. Certa vez, Sayão quebrou o punhal ao bater em um casco de jabuti, e dona Divina guardou o que sobrou.

CRONOLOGIA

1901 – Nasce Bernardo Sayão Carvalho de Araújo, em 18 de junho, no Rio de Janeiro (RJ).

1925 – Casa-se com Lygia Mendes Pimentel, em Minas Gerais.

1929 – Forma-se em Agronomia, em Minas Gerais.

1935 – Morre sua esposa, Lygia.

1939 – Visita pela primeira vez o estado de Goiás.

1941 – Casa-se com Hilda Fontenelle Cabral. Nomeado pelo presidente Getúlio Vargas diretor da Colônia Agrícola Nacional, em Goiás.

1944 – Conclui, em dois anos, a estrada de 142 km que liga Ceres a Anápolis (GO).

1950 – Exonerado do cargo de administrador da Colônia Agrícola Nacional de Goiás.

1954 – Eleito vice-governador de Goiás, pelo Partido Social Democrático.

1955 – Exerce interinamente o governo de Goiás. Participa de comissão do Governo Federal para desapropriação de terras.

1956 – Nomeado diretor da NOVACAP, a comissão encarregada da construção de Brasília.

1958 – Nomeado, por Juscelino Kubitschek, supervisor da RODOBRAS, a empresa responsável pela construção da BR Belém—Brasília.

1959 – Morre, em 15 de janeiro, às 19 h, em Açailândia (MA), após uma árvore cair sobre ele, na localidade Ligação (PA). No dia 16, o corpo de Bernardo Sayão chega a Brasília, onde é sepultado.

EDMILSON SANCHES
edmilsonsanches@uol.com.br

Foto: Bernardo Sayão (à direita) e o presidente Juscelino Kubitschek.

DEAM registra aumento de mais de 100% em número de Medida Protetiva Urgente em 2018


Em 2018 foram deferidas 611 Medidas Protetivas Urgentes-MPU contra 304 em 2017
Delegada titular da Delegacia Especial de Amparo a Mulher-DEAM, Sylvianni Tenório
A Delegacia Especial da Mulher-DEAM, em Imperatriz, que tem como titular a delegada Sylvianni Tenório, divulgou nesta segunda-feira (14) os números da especializada em 2018. 
Em comparação com o ano de 2017, houve um aumento de mais de 100% no que se refere a deferimento pela justiça de medidas protetivas urgentes, contra homens agressores de suas mulheres ou companheiras. Em  2017, foram deferidas 304 medidas protetivas de urgência, enquanto que em 2018 aconteceu mais que o dobro, pois foram deferidas 611.
No que se refere ao número de Boletim de Ocorrência-BO, em 2017, foram 797, contra 843 em 2018, um aumento de 6%. Quanto ao número de inquéritos policiais deferidos, foram 537 em 2017, enquanto que em 2018 foram 589, diferença de 10%. No que se refere a feminicídio, em 2018 o número foi menor, 4, enquanto que em 2017 foram sete.
Conscientização - Em entrevista a O PROGRESSO, a delegada Sylvianni Tenório informou que o aumento das medidas protetivas, boletins de ocorrência e inquéritos policiais emitidos em 2018 foram possíveis em função da conscientização da mulher, bem como dos conhecimentos sobre os direitos dela, bem como a credibilidade no sistema. “As mulheres estão denunciando mais, estão procurando mais o sistema, para que o agressor seja punido”, reiterou a delegada Sylvianni Tenório.
A delegada ressaltou que no caso dos feminicídio, 4 em 2018, nenhuma das vítimas tinha medidas protetivas, assim como as vítimas, 7, em 2017, também não tinham essas medidas. “As medidas protetivas estão tendo efetividade e estão prevenindo o tão famigerado feminicídio”, ressaltou.
O descumprimento de medidas protetivas faz com que a prisão preventiva do acusados seja imediatamente decretada e o cumprimento feito pela Polícia Judiciária ou Militar. 
Maria da Penha - Segundo Sylvianni Tenório, a ‘Lei Maria da Penha’ ainda é branda na punição a agressores de mulheres. Isso porque em vários casos, porque permite a fiança arbitrada pelo próprio delegado de polícia, quando a pena é de 4 anos. Somente com o descumprimento de Medidas Protetivas, que não permite arbitração de fiança pelo delegado, apenas pelo juiz.
No que se refere a uma mulher denunciar o seu marido ou companheiro e depois queira retirar esse denúncia, depende muito do crime. “Nesse caso a gente terá de analisar cada crime, se for lesão corporal realmente a mulher não tem mais como retirar a representação. No caso de ameaça a denunciante pode retirar a representação até o recebimento da denúncia pelo Poder Judiciário”, enfatizou a delegada. Fonte: O Progresso

Corpo de homem é encontrado em açude no Assentamento Vila Palmares


Corpo de José dos Reis, boiando em açude da Vila Palmares
O corpo de José dos Reis Sousa, 46 anos, que era lavrador, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (14), dentro de um açude, no Assentamento Vila Palmares, zona rural do município de Governador Edison Lobão, distante 30 km de Imperatriz. 
Segundo informações de familiares, José dos Reis tinha saído para pescar desde domingo, juntamente com outros dois homens, que retornaram para suas casas. José dos Reis não retornou.
O corpo foi retirado do açude por Bombeiros do 3° BBM de Imperatriz e entregue aos peritos dos Instituto de Criminalística-ICRIM. A perícia aponta que a morte de José dos Reis foi por afogamento.
O corpo foi resgatado por familiares que o trasladaram para Governador Edison Lobão, onde será sepultado. 

Mulher é presa suspeita de tráfico de droga em Imperatriz


Joyce Mara é suspeita de tráfico
A ação policial pelo 14° BPM aconteceu neste domingo (13), quando os militares avistaram uma mulher pilotando uma motocicleta Honda, modelo Broz, trafegando no Conjunto Vitória. 
Ao abordarem a mulher, identificada por Joyce Mara Sena Cardis, 34 anos, os militares perceberam que ela ficou nervosa. Isso fez com que fosse convocada uma policial para efetuar revista na suspeita. Na revista, foram encontradas nas partes íntimas de Joyce três pedras de crack, que pesaram 165 gramas  Na bolsa, foram encontrados R$ 1.161,00. A motocicleta que Joyce conduzia também foi apreendida.
Joyce Mara, com o que foi apreendido, foram apresentados na Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz. Ela foi autuada em flagrante delito pelo crime de tráfico de droga e associação para o tráfico, nos termos do artigo 33 da Lei 11.343/06, Lei de Tóxicos.
Nesta segunda-feira pela manhã Joyce Mara foi encaminhada para Unidade Prisional de Ressocialização de Davinópolis-UPRD, onde se encontra até ulterior deliberação da justiça. fonte: o progresso

Funcionários de concessionária de energia são mortos dentro de veículo


Duas pessoas foram executadas, na manhã desta terça-feira (15), no Sítio Natureza, nas proximidades do Maiobão, em Paço do Lumiar, região metropolitana de São Luís do Maranhão.
As vítimas, identificadas como João Victor Melo e Francivaldo Carvalho da Silva são funcionários da Companhia Energética do Maranhão (Cemar). Os dois foram assassinados a tiros dentro do veículo, um Fiat Uno, de cor branca, com a logomarca da empresa.


As primeiras informações dão conta de que os envolvidos no crime seriam pessoas que são de uma facção criminosa que atua na localidade. A motivação pode ter sido o corte da energia na casa de um integrante da facção.
Em nota, a Cemar afirmou que está colaborando com as informações.

PM prende dupla suspeita de tráfico de droga em Imperatriz


      

Felipe Gomes e Caíque Rodrigues são suspeitos de tráfico de droga
Na manhã do último domingo (13), um trabalho realizado pela Polícia Militar de Imperatriz, através do 3º BPM, resultou nas prisões em flagrante de Felipe Gomes Ribeiro (20) e Caíque Rodrigues (19), suspeitos pelo crime de tráfico de entorpecentes no bairro Vila JK.
A guarnição da área do Santa Rita, em rondas pela comunidade, avistou os dois indivíduos em uma esquina em atitude suspeita. Diante do comportamento, os policiais realizaram a busca pessoal na dupla e nas proximidades, onde foram encontradas enroladas em um pedaço de plástico alguns invólucros contendo 4 unidades de uma substância análoga a maconha, 3 volumes de crack, um aparelho de celular e cerca de 129 reais.
Diante dos fatos, a dupla foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz, Imperatriz para as medidas cabíveis. fonte: O progresso

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Homem esfaqueado pela companheira esta fora risco de morte, acusada diz que foi em legitima defesa



O homem esfaqueado pela própria companheira na noite de sexta feira(11) por volta das 23 hrs 30 min, no cruzamento das Ruas Simplício Moreira com Beta, esta fora de risco de morte, Gutemberg Pereira da Silva, 26 anos, estava com mulher bebendo e após um desentediamento a mesmo deferiu três perfurações por arma branca nas costa do companheiro, 

A vitima foi socorrida pela equipe de Suporte Básico do SAMU e encaminhado para Socorrão Municipal, uma viatura do Bacuri esteve no local colhendo informações com testemunha e na tentativa de prender a acusada mas a mesma conseguiu fugir, após a policia sair em diligencias a acusada retornou ao local em um veiculo e em seguida fugiu.


O pai de Gutemberg informou que os dois já se desentenderam varias vezes, tendo inclusive registro na policia, mas que nunca tinha chegado a esse tipo de agressão. Gutemberg reside na Rua Godofredo Viana, Bairro Bacuri. 

A companheira de Gutemberg deu sua versão nas redes sociais, Ciellyra informou que as facadas foi em legitima defesa, porque o mesmo tinha lhe batido, disse também que na Vara da Mulher j´´a tem duas medidas protetivas, nas duas vezes que tinha sido preso e saiu após pagar fiança, tendo inclusive recebido ameaças de morte todas as vezes que tenta acabar com relacionamento.

Carlos Hermes e Flamarion Amaral reassumem mandatos na Câmara de Imperatriz

 Parlamentares retornam após período à frente das secretarias municipais de Regularização Fundiária e Saúde Durante a 29ª Sessão Ordinária d...