terça-feira, 7 de julho de 2020

Preso acusado de estupro e tentativa de homicídio é solto por falta de ação da polícia no MA


Preso acusado de estupro e tentativa de homicídio 
é solto por falta de ação da polícia no MA — Foto: Divulgação

Danrley Viana também saiu da prisão sem tornozeleira porque o equipamento estava em falta na penitenciária.
A Justiça concedeu liberdade a um homem acusado de estupro e tentativa de homicídio contra uma mulher, com base no excesso de tempo da prisão preventiva e pela falta de ação da Polícia Civil no Maranhão. A decisão é da juíza Kalina Alencar Cunha Feitosa, no dia 19 de maio deste ano.

Danrley Viana Silva foi preso em flagrante no dia 15 de dezembro de 2019, em Itapecuru Mirim, a 108 km de São Luís, sob a acusação de estupro e tentativa de homicídio contra Maria Antônia da Silva, com quem tinha um relacionamento.
Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu após o casal discutir em um bar. Maria Antônia recebeu golpes de faca no pescoço e foi encontrada desfalecida e sem as suas roupas íntimas. Após ser preso, Danrley confessou o crime.
O acusado ficou cinco meses preso preventivamente na Unidade Prisional de Itapecuru-Mirim, até que a Defensoria Pública do Maranhão pediu a revogação da prisão. A justificativa principal era que ele não poderia ficar mais de cinco meses em prisão preventiva.

Outro argumento foi a pandemia causada pelo novo coronavírus. A defesa cita insalubridade e pouca ventilação do ambiente carcerário que seriam fatores favoráveis ao contágio.

No processo, o próprio Ministério Público afirma que pediu novas diligências à Polícia Civil para reunir provas do crime contra o acusado. A Delegacia recebeu o pedido, mas não fez as diligências, não justificou, e nem pediu prorrogação de prazo.

"Entre remessa do inquérito policial concluído e a baixa dos autos para cumprimento de diligências complementares requeridas e deferidas com prazo estipulado de cinco dias, a Autoridade Policial já ultrapassou dois meses, sem que tenha cumprido o que lhe fora requisitado ou mesmo pleiteado dilação de prazo, permanecendo, inclusive, na posse dos autos sem apresentar qualquer justificativa", declara a juíza.

Após os pedidos, Danrley foi solto com algumas condições:

Comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar atividades
Não ir a bares, festas e ambientes de entretenimento com aglomeração de pessoas
Não se ausentar da região Comarca por mais de oito dias, sem prévia autorização judicial
Ficar em casa no período noturno
O Ministério Público também pediu que o preso fosse monitorado com tornozeleira eletrônica, mas isso não aconteceu devido a falta do equipamento na Unidade Prisional.

O G1 entrou em contato com o governo do Maranhão sobre a falta de ação da Polícia Civil no caso e a falta de tornozeleira eletrônica na Unidade Prisional de Itapecuru-Mirim. Não houve resposta até a última atualização desta reportagem.
Por G1 MA

Povos indígenas isolados sofrem com avanço do novo coronavírus no interior do Maranhão


Povos indígenas sofrem com o avanço da
 pandemia do novo coronavírus no MA
Manter isolamento das tribos tem sido cada vez mais complicado e testar quem precisa é ainda mais difícil.
Povos indígenas que vivem isolados no Maranhão sofrem com o avanço da pandemia do novo coronavírus no interior do Maranhão. Manter o isolamento das tribos tem sido cada vez mais complicado neste momento e cuidar e testar quem precisa é ainda mais difícil.

"A pandemia é um ameaça particularmente grave para os povos indígenas, cuja as terras foram roubadas e que não podem se insolar de forma autossustentável como os guarani kaiowá. É uma grave ameaça também aos povos de recente contato, como os yanomami e os indígenas isolados como os awá no Maranhão, que são os povos mais ameaçados no mundo. Eles são vulneráveis até mesmo a doença comuns. Por isso, a Covid-19 é uma ameaça terrível e pode aniquilar povos inteiros", disse Priscilla Oliveira, representante da Survival Internacional.

O povo awá não teve registro de casos de Covid-19, segundo sua frente de defesa. Eles adotaram algumas estratégias de isolamento e só tem saído da aldeia apenas para tratamentos de saúde. Só é permitida a entrada de pessoas credenciadas após quarentena de quinze dias.

As aldeias da amazônia maranhense registram os primeiros casos da doença. Segundo Iracadju Ka'apor, liderança indígena, dois casos de novo coronavírus foram confirmados: "Duas mulheres".
Foram registrados casos do novo coronavírus entre os Cricatis, Caiapós e tem sido mais grave entre os Guajajaras. Na terra indígena Rio Pindaré já foram confirmados 130 casos e três mortes.

Na aldeia Zutiua, terra indígena Arariboia, também na amazônia maranhense, foram confirmados 40 casos. Na terra indígena Geraldina Tuco Preto, índios estão realizando barreiras por contra própria para manter o isolamento.

O Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) encaminhou 300 testes rápidos para aldeias atingidas pela Coviid-19. Diz que tem recebido ajuda do Governo do Estado e de prefeituras, mas afirma que não tem como realizar testes em massa como cobram os povos indígenas.
Por G1 MA

Homicídio é registrado na Vila Ildemar, agora já são 29 assassinatos este ano no município


O caso foi registrado   na noite da última terça-feira dia 23 de Junho na Vila Ildemar. A  vitimo um jovem identificado como Pauliano Feitosa Madeira, segundo as informações, o jovem foi até a casa de uma moça no bairro citado, mais precisamente próximo a escola Joviana Farias, no alto onde está alocado a caixa de distribuição de água.

O jovem estava em uma motocicleta com placa do estado de Goiás, mal deu tempo de estacionar, quando foi surpreendido por um homem armado que já desceu de uma moto desferindo diversos disparos de arma de fogo.

Após os disparos, o atirador até o momento não identificado fugiu tomando rumo ignorado, moradores chegaram a acionar o socorro, mas infelizmente o jovem acabou morrendo no local do crime.

Conhecidos do jovem nos informaram que o mesmo morou durante muito tempo na Vila Capeloza e que havia mudado para o estado de Goiás, ele estava passando alguns dias em Açailândia, mas já estava com planos de retornar em breve para Goiás, até o fechamento deste texto, a Policia Militar ainda não havia identificado nenhum suspeito ou acusado da autoria do crime.

As motivações para o crime também ainda não são de conhecimento, a Policia Civil irá investigar o caso.

Mês de junho já registrado 4 homicídio somente na grande Vila Ildemar
inoticiama.com

Jovem é assassinado a tiros em João Lisboa


Diego foi morto com sete tiros quando se encontrava 
deitado na sala da casa - Divulgação/Ramon Dias/Itz no foco
O 14º Batalhão de Polícia Militar registrou no fim da tarde desta terça-feira (23) um crime de homicídio na cidade de João Lisboa, distante 9 km de Imperatriz.

O crime, que teve como vítima Diego Oliveira da Silva, 19 anos, aconteceu na Rua Arthur da Costa e Silva, bairro Cidade Nova. Diego foi assassinado a tiros dentro de casa.
Peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM), núcleo de Imperatriz, foram acionados e realizaram o trabalho de perícia, liberando o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). Após os procedimentos, o corpo foi entregue aos familiares.
Policiais da Delegacia de Polícia Civil de João Lisboa estiveram no local, onde realizaram os primeiros levantamentos. A Polícia Civil apurou que Diego estava deitado em uma rede na sala da casa, quando foi surpreendido por pelo menos cinco elementos, que entraram tanto pela frente como pelos fundos da casa e dispara vários tiros. Segundo o perito Pablo, pelo menos sete tiros com balas calibre 38 atingiram Diego.
Eexcutores e motivação do crime ainda estão sendo investigados pela Polícia Civil.

Câmara de Imperatriz rejeita mais um pedido da prefeitura para suplementação de orçamento


Vereadores negaram mais uma vez pedido de crédito adicional,
pois a prefeitura não informa necessidade
e nem destinação dos recursos
O adicional seria de 15% em cima de 816 milhões referentes ao exercício de 2020

Na manhã desta terça (23), foi discutido projeto de autoria do executivo municipal que dispõe sobre orçamento anual e pedia adição de 15% acima do limite orçamentário aprovado, no valor de R$ 816 milhões de reais, o que autorizaria a prefeitura a gastar um crédito adicional complementar de mais de R$ 120 milhões.

A matéria passou pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e o relator, vereador Fábio Hernandez, deu parecer negativo e inconstitucional, pois não teve as respostas dos ofícios enviados. Tanto a gestão, como a Procuradoria e a Secretaria de Orçamento e Finanças da prefeitura não informaram ao relator sobre a que passo andava essa suplementação e para que serviria o remanejamento desse crédito adicional de 15%. Não tendo as informações pertinentes, a Comissão entendeu pela inconstitucionalidade, e o voto foi seguido pelos membros Adhemar Freitas Júnior, Zesiel Ribeiro e Ricardo Seidel.

De acordo com os termos do regimento interno, toda matéria que recebe parecer inconstitucional na CCJ, é submetida ao plenário e este por maioria simples pode derrubar o projeto.

A matéria foi colocada em discussão e após ser apresentado o parecer do relator, que declarou ser inconstitucional e ilegal o projeto do executivo, ficou a cargo dos vereadores a decisão. O plenário acatou o parecer por dez votos a sete e o pedido foi arquivado.

Os vereadores entendem que não é coerente e plausível o pedido da gestão, já que não houve essa necessidade em nenhum dos anos anteriores (2017, 2018, 2019). “Não existe justificativa para essa suplementação, não há comprovação material, desrespeitam o orçamento feito pela própria gestão, não comprovam destinação e também não prestam informações ao poder legislativo sobre o que será feito”, Explicou Hernandez.

O primeiro pedido de crédito adicional foi em março deste ano, ainda antes do período de quarentena e pedia uma suplementação de 50% em cima do valor do orçamento, que foi rejeitado. Agora novamente a gestão tenta autorizar uma suplementação, mas não informa para quê ou onde serão usados os recursos.

terça-feira, 23 de junho de 2020

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Preso em Imperatriz suspeito de mandar matar a ex-mulher e a filha em São Luís


       

                                   Geraldo Abade de Sousa foi preso em Imperatriz, sábado - Divulgação/O Informante
Uma equipe de policiais da Delegacia de Hoimicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), sob o comando do delegado Praxisteles Martins, prendeu sábado, em Imperatriz, o emperesário Geraldo Abade de Sousa. Ele é apontado como o mentor intelectual do assassinato da ex-mulher e da filha.

   



Talita e Maria da Graça foram assassinadas dentro de casa, dia 7 de junho - Divulgação

O duplo feminicídio aconteceu no dia 7 deste mês, no bairro Quintas do Calhau, na capital maranhense. Os corpos de Maria da Graça Pereira de Oliveira, 54 anos, e da filha Talita de Oliveira Friseiro, 27 anos, foram encontrados enrolados em um lençol, dentro do veículo de Graça, na casa da família.

De acordo com a delegada Viviane Fontenelle, que preside o inquérito sobre o caso, Geraldo Abade de Sousa veio para Imperatriz como um álibi, entretanto não deu certo. Ele acabou sendo descoberto e teve sua prisão decretada e cumprida pelos policiais da DHPP.

Com Geraldo Abade de Sousa, outras duas pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento no crime. O pedreiro, que estava trabalhando em uma obra na casa das vítimas e outro homem, que teria sido o interlocutor que fez a cabeça do pedreiro para que executasse mãe e filha. O pedreiro já estava tendo a confiança de Maria da Graça, que todos os dias abria o portão para ele entrar e trabalhar. Segundo o que foi apurado, Maria da Graça foi estrangulada enquanto que Talita foi asfixiada pelo pedreiro. As vidas de Maria da Graça e Talita teriam custado R$ 5 mil.

A motivação do crime, segundo a delegada Viviane Fontenelle, é que Geraldo Abade de Sousa tinha várias disputas judiciais com a ex-mulher, e que esta já tinha ganho os processos. “Essa pessoa planejou tudo, inclusive criando álibis perfeitos, desafiando a capacidade de investigação da polícia. Estamos diante de um crime horrendo de duplo feminicídio. O mandante falou para o pedreiro para asfixiar as vítimas e incendiar os corpos, mas o plano não saiu como ele arquitetou”, destacou a delegada Viviane Fontenelle.

Geraldo Abade de Sousa se encontra na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), de onde será levado para São Luis, comarca da culpa.
FONTE:http://oprogresso.net/

Carlos Hermes e Flamarion Amaral reassumem mandatos na Câmara de Imperatriz

 Parlamentares retornam após período à frente das secretarias municipais de Regularização Fundiária e Saúde Durante a 29ª Sessão Ordinária d...