Professores lotaram as galerias para
acompanhar a sessão desta quarta-feira (07)
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A matéria é polêmica e entrou na pauta da sessão desta quarta-feira (07). Os professores lotaram as galerias da Casa para acompanhar os debates e pressionaram os vereadores para que a matéria fosse votada ainda durante a sessão.
Vereadores da oposição chegaram a pedir a suspensão da sessão para que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) emitisse parecer técnico e a matéria pudesse ser votada com quebra de interstício, o prazo regimental entre a apreciação e votação de determinada matéria.
O presidente José Carlos Soares, após ouvir o presidente da CCJ, João Silva, e ponderar que a Procuradoria da Casa havia levado mais de duas semanas para emitir seu parecer, considerando a complexidade da medida adotada pelo prefeito, decidiu por manter o rito normal de tramitação. A CCJ deve emitir parecer na próxima segunda-feira (12), durante a reunião semanal da comissão.
Segundo o presidente, a Câmara Municipal “está ao lado da luta dos professores” e entende que parte do precatório deve ser rateada entre os profissionais que teriam direito a esse repasse em seus vencimentos.
“Esse é um entendimento que temos aqui, pelo menos a maioria dos vereadores. Mas não queremos entrar no mérito dessa disputa, apesar de entendermos também que a melhor saída seria uma negociação entre a Prefeitura e os professores. Porém, o decreto de autoria da Mesa Diretora que será votado provavelmente na próxima semana questiona a legalidade da medida adotada pelo prefeito, pois somente a Câmara Municipal pode autorizar a abertura de crédito suplementar ao Orçamento”, explicou o presidente.
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