BRF informou que não pactua com práticas ilícitas e
que está tomando medidas para apurar os fatos; Peccin diz lamentar 'divulgação
de inverdades' sobre sistema de produção da empresa.
Brasil e
produtores de carne e frango enfrentam desafio
O
Ministério da Agricultura divulgou nesta terça-feira (21) uma lista com as
condutas que são investigadas nos 21 frigoríficos citados na Operação Carne Fraca – entre eles, estão os três que foram interditados pelo ministério.
Segundo o
ministério, o frigorífico da BRF localizado em Mineiros (GO), que produz carne
de aves, foi interditado por corrupção, embaraço da fiscalização internacional
e nacional e por tentativa de evitar suspensão de exportação.
Já as
unidades da Peccin de Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba foram interditadas por
suspeita de uso de carne estragada em salsicha e linguiça, uso de carne
mecanicamente separada acima do permitido, uso de aditivos acima do limite ou
de aditivos proibidos.
A carne
mecanicamente separada é recolhida a partir da carcaça do animal, como é o caso
da carne de cabeça de porco. O Ministério da Agricultura já informou que a
utilização de cabeça de porco é permitida desde que em produtos determinados e
nas quantidades certas.
O que dizem os frigoríficos
Em nota,
a BRF afirmou que não compactua com práticas ilícitas e que está tomando as
medidas necessárias para a apuração dos fatos. Também disse que a fábrica de Mineiros
responde por menos de 5% da produção total da empresa.
A Peccin
informou que repudia o que chama de falsas alegações que levaram à prisão
preventiva de seus diretores e afirmou ainda que lamenta a divulgação de
inverdades sobre seu sistema de produção. A empresa disse ainda que confia que
a verdade será esclarecida.

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