Prefeito disse que os vereadores foram fundamentais nessa vitória
A conta é antiga, começou na década de 1970 e sangrava as
finanças de Imperatriz em R$ 3.360.000,00 por ano, subtraídos
diretamente do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Ontem, finalmente, ela foi resolvida em 71,42% e o que era uma prestação
mensal de R$ 280.000,00 caiu para R$ 130.000,00 - “um respiro a mais
para uma gestão que começou mergulhada em dificuldades e que, com muita
luta vai, aos poucos, viabilizando o sonho de melhorias para a
população” – comemorou o secretário da Administração, José Antonio
Pereira.
Trata-se da dívida do município de Imperatriz para com a
União, empréstimos de outras gestões feitos junto à Caixa Econômica
Federal (CEF) (que mais tarde negociou esses créditos com o Banco do
Brasil). A primeira dessas pendências vem ainda dos projetos Cura I e
II, do tempo do prefeito Carlos Amorim, que administrou Imperatriz de
1977 a 1982. Uma Lei Complementar de 2013 autorizava a renegociação que
só foi feita agora, pelo atual prefeito, Assis Ramos, depois de obter
autorização da Câmara Municipal.
Com a redução, o município passa a economizar R$ 150.000,00
por mês. “Isso nos dá um fôlego de R$ 1.800.000,00 por ano e se
somarmos ao que estamos derrubando de outras contas, com as do lixo, dos
combustíveis e dos aluguéis, dá para ver que austeridade nas contas
públicas dá lucro para o cidadão que, assim, garante avanços na
qualidade de vida, com os benefícios que haveremos de implantar” –
salienta o Assis.
O prefeito fez questão de ressaltar que obteve da câmara,
por unanimidade, autorização para negociar essa conta com o Banco do
Brasil. “Os nossos vereadores, sejam da base de apoio ou da oposição,
provam que a causa pública é o objetivo maior e isso tem que ser
reconhecido” – frisou.

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