Os criminosos que explodiram a agência
do Banco do Brasil em Gurupi, sul do Tocantins, na noite deste domingo
(11), abandonaram um caminhão e duas caminhonetes durante a fuga. Nos
veículos, a polícia encontrou pacotes de dinheiro e contabiliza o valor
que já soma R$ 5,4 milhões. Os suspeitos também deixaram para trás 68,7
kg de dinamites. Os veículos foram deixados num matagal, em uma fazenda,
perto de Cariri do Tocantins.
Ainda segundo o delegado, 12 a 20
criminosos participaram do assalto. Eles invadiram a cidade, explodiram a
agência do Banco do Brasil, fizeram reféns e incendiaram carros. Depois
fugiram dando tiros. Algumas lojas tiveram as vidraças quebradas. Uma
mulher foi atingida durante o tiroteio e precisou passar por cirurgia. A
ação é conhecida como crime do “novo cangaço”. Os assaltantes invandem a
cidade, roubam e fogem deixando pânico e destruição.
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Oliveira informou que o dinheiro foi
deixado para trás por causa do cerco feito pela Polícia Militar. Os
homens fugiram pela pista do aeroporto da cidade.
Segundo o delegado, a suspeita é que o
grupo faça parte da ‘Quadrilha dos Pipocas’, organização especializada
em assalto a bancos e a carros-fortes. A quadrilha, do Ceará, em uma das
mais articuladas do país.
Na madrugada de domingo, um homem de 45
anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal na BR-153, perto de
Gurupi. A polícia informou que ele é membro dessa quadrilha e foi
capturado durante uma abordagem, porque tinha um mandado de prisão em
aberto pelo crime de homicídio.
O delegado acredita que esse homem estava a caminho de Gurupi para participar da ação. “Essa é uma das nossas hipóteses”, disse.
A Polícia Militar disse que intensificou as buscas no intuito de localizar os suspeitos.
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Grupo que atua no “Novo Cangaço” leva terror a Gurupi-TO. Líder havia sido preso antes da ação
Fonte: Folha do Bico

