sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Polícia prende cinco pessoas suspeitas de envolvimento na morte de índio Guajajara no Maranhão


Erisvan Soares Guajajara, de 15 anos, foi morto a golpes 
de faca no Maranhão. — Foto: Reprodução/TV Globo
 PM suspeita que Erisvan Guajajara, de 15 anos, tenha sido morto por envolvimento com tráfico de drogas. Caso foi registrado nessa sexta (13) em Amarante do Maranhão.
A Polícia Militar prendeu neste sábado (14) cinco pessoas suspeitas de envolvimento na morte do indígena Erisvan Guajajara, de 15 anos, assassinado a golpes de faca durante uma festa na sexta-feira (13), no município de Amarante do Maranhão, localizado a 687 km de São Luís. Além do jovem, o não indígena José Roberto do Nascimento Silva, de 23 anos, também foi morto.

As investigações estão sendo realizadas pela Delegacia Regional de Imperatriz, já que não há delegado em Amarante do Maranhão. Para a Polícia Militar, a principal suspeita é que o indígena e o homem tenham sido mortos por envolvimento com roubos e tráfico de drogas na região.
Índio havia saído há 25 dias da Terra Indígena Araribóia,
 no Maranhão. — Foto: Reprodução/TV Globo
“Nós temos histórico de envolvimento do dois, tanto o indígena, quanto o não indígena em situação de roubo e furto de celulares e envolvimento com o tráfico de drogas. Estamos com a Polícia Civil buscando com os nossos serviços de inteligência mais informações no sentido de resolver essa questão e dar reposta a essa comunidade de Amarante”, explica o coronel Jorge Araújo, comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar de Amarante do Maranhão.
De acordo com um dos irmãos do jovem indígena, ele havia saído há 25 dias da Terra Indígena Araribóia, localizada a 20 km do centro de Amarante. Os corpos de Erisvan e de José Roberto foram encontrados em um terreno baldio próximo a um campo de futebol. A família do índio pede justiça.
Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que está acompanhando o caso e se colocou à disposição para ajudar no que for possível. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) afirmou que, até o momento não encontrou elementos de crime de ódio ou por disputa de terras.

Os corpos de Erisvan Guajajara e José Roberto Nascimento foram liberados pelo Instituto Médico Legal de Imperatriz (IML) na noite dessa sexta (13) após passarem por exames.
 Por G1 MA 

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